[FP] Marie LaFleur

Mensagens : 862 Data de inscrição : 23/09/2011 Idade : 28

Nome Completo: Marie LaFleur
Apelido: May, geralmente. Chérie, quando implicam com o que ainda restou de seu charmoso sotaque.
Idade: 18 anos
Filiação (se tiver parentes): Cécile e Jean-Paul LaFleur
Sexo: Feminino
Instituto ao qual pertence: New York

Personalidade: Intensa. Não conhece meio-termo, de forma alguma. Extrovertida, vibrante e apaixonada por tudo o que faz, conquista amizades aonde quer que vá, ainda que não passe muito tempo fora da casa de sua tutora. Irreverente e muitas vezes irônica, arranca risadas freqüentes de quem está por perto. Determinada ao extremo, sublima tudo para proteger quem ama. Extremamente bela, a morena arranca suspiros por onde passa, mas seus relacionamentos, geralmente, o que têm de intensos, têm também de passageiros. Acredita em um príncipe encantado, ainda que esconda essa certeza por uma máscara de ironia. Muita ironia.

Ponto fraco: Freqüentemente age de modo muito impulsivo sob pressão, além de não aceitar facilmente a derrota. Combinação perfeita para momentos de barracos históricos!

Pontos fortes: May tem uma cabecinha muito inteligente e linda, mas também bastante fria, o que faz com que ela seja uma ótima Caçadora, apesar de dificultar outros pontos, como uma aproximação sentimental. Ainda que viva quase nas nuvens pela altura de seus saltos enormes, é bastante realista, e mostra-se extremamente leal e protetora com seus queridos, não medindo esforços para atingir seus objetivos.

Aparência: Altura em torno de 1,70. Rosto de menina, mas olhar sedutor. Tem covinhas deixam-na ainda mais encantadora.

Olhos: verdes.

Cabelos: castanhos e levemente ondulados.

História de vida:

Nice, França. 2004.
_Cécile, não há como negar... – o homem de meia idade dizia em francês – É característica nata dela. – completou, os olhos presos na garotinha de 10 anos que, com uma madeirinha simulando uma lâmina angelical, golpeava o ar com propriedade. Ela girava pela sala de armas da casa da família com graciosidade, lutando contra seu adversário invisível. Com um golpe final, derrotou-o. O sorriso sem um dos dentes da frente fez com que os pais sorrissem inconscientemente. Ela era mesmo uma pequena guerreira.
_Você está ótima nisso, chèrie. – Cécile elogiou a menina, beijando sua testa em reconhecimento ao esforço – Mas será certamente uma ótima diplomata da Clave, como nós.
_Eu preciso treinar, mamãe. – a garota repreendeu, séria – Vocês precisam me deixar treinar! – protestou, os olhos percorrendo intensamente o rosto do pai, em busca de apoio.
_Marie, você sabe que ser uma Shadowhunter é... – ele disse, esquadrinhando o rosto da filha cheia de determinação – perigoso. Arriscado.
Ela maneou a cabeça, interrompendo-o.
_É necessário. – deu sua definição, com um sorriso brando – Alguém tem que fazer isso, papai. – argumentou, os olhinhos pedindo mudamente por aprovação – Eu quero isso pra minha vida. Eu preciso.
Cécile olhou para o marido, suplicante. Não queria perder sua menina para o mundo... Não suportaria. Jean-Paul apertou a mão da esposa suavemente, como se dissesse que tudo ficaria bem, ainda que compartilhasse de seus temores. “É o destino dela”, os olhos dele diziam. Cécile sentiu uma lágrima riscando seu rosto, mas anuiu fracamente.
_Você vai ser treinada, pétit. – o pai deu o veredicto, beijando a testa da menina, que arregalou os olhos, antes de deixar um sorriso contagiante aparecer em seu rosto – Madame Greengrass será sua tutora. Você vai... precisar se mudar, para os EUA.
A menina encarou o chão por um segundo, sentindo os olhos arderem. Não choraria. Nunca chorava. Não na frente dos outros. Ergueu os olhos para os pais, mas sorriu, pacificando-os.
_Eu vou sentir falta de vocês. – ela disse, abraçando-os – Vocês vão se orgulhar de mim. – completou, num sussurro.

New York, 2012
Marie estava devastada. Não conseguia pensar em comer ou dormir... mas as lágrimas não vinham. Simplesmente não vinham. Ela encarava o vazio da mansão onde vivera com Madame Greengrass por quase oito anos. E agora ela não estava ali. Não entraria mais por aquela porta, nem reclamaria da música alta estourando no quarto da pupila, ou ameaçaria a integridade de suas maquiagens quando Marie pedisse mais cinco minutinhos na cama antes do treino. Não falaria das roupas espalhadas pela casa, nem das escapulidas furtivas. Não sorriria carrancuda quando Maria a chamasse de “tia”, nem reviraria os olhos quando a morena ficasse agarrada na porta de casa sem conseguir entrar com as dezenas de sacolas depois de compras no shopping. Não mais jogaria os sapatos de Marie pela janela quando ela teimasse de treinar de saltos alegando que era melhor estar pronta pelo combate em todas as situações. Ela não estaria mais ali para lembrar Marie da máxima “Uma Caçadora não se apaixona”. Madame Greengrass se fora pra sempre.
_Marie. – a voz do pai fez com que a morena piscasse algumas vezes, emergindo de suas lembranças.
_Sim, pai. – ela respondeu, esfregando o rosto abatido e, pela primeira vez em anos, sem maquiagem.
_Você vai voltar conosco pra França hoje, ou precisa de mais tempo pra arrumar suas coisas? – ele perguntou, e Marie suspirou. Esperava que ele entendesse.
_Eu vou ficar, pai. – avisou, e antes que ele protestasse, continuou – Vou para um Instituto, vou ficar bem. Eu preciso continuar o que eu comecei aqui.
Ele não argumentou, beijou a testa da filha com compreensão.
_Espero que você tenha essa cabecinha no lugar. – ele riu de canto – Sem ninguém para mantê-la aí.
_Eu vou, papai... – ela riu, pela primeira vez em dias – Vou me comportar. – completou, antes de dar um sorriso largo. Quando seu peito apertou ao perceber que de agora em diante estaria sozinha, respirou fundo.
“Sobe no salto e arrasa, chérie.”, murmurou para si mesma “É hora do solo”.

Photoplayer : Crystal Reed

(Acho que tá tudo certinho! Very Happy