[FP] Ivy Sieghart Baltmor

Nome Completo: Ivy Sieghart Baltmor

Apelido: ---

Idade: Possui mais de 150 anos, mas aparenta ter 18.

Sexo: Feminino.

Poderes: Pode controlar todo o tipo de fogo, contudo, não sabe muito bem fazê-lo.

Personalidade: Seca, Ivy já fora bastante sonhadora, mas tudo de bom em sua personalidade morreu quando a mesma tinha quinze anos. Irônica, sádica e cínica, não atura que ninguém diga-lhe o que fazer.

Ponto fraco: Não gosta que toquem no assunto Johanna ou Scott, só a lembram do quão inútil era na época.

Pontos fortes: Como não tem ninguém com quem se preocupar, luta sem se importar com ninguém.

Aparência: Loira, moderadamente alta, bonita até demais, Ivy sempre tem em seus lábios algum tipo de batom cor de carmim e vive de lápis de olho.

Olhos: Esverdeados.

Cabelos: Loiros levemente ondulados, vão até a altura de seus seios.

História de vida:

A pequena bruxa olhava com certo interesse o vai e vem de todos os mundanos dali. Ivy os invejava Não sabiam do mundo sujo e corrompido em que viviam. Bom, ao menos não a maioria, uma vez que alguns mundanos conseguiam ver quem a pequena era e acusavam-na de ser algum tipo de criatura hedionda. Podia ser filha de Lilith, mas nada justificava que deveria ser má. Ivy realmente não entendia porque todos os bruxos tinham que ser seres ruins. Ela não aceitava aquilo, de certa forma. Contudo, desejava mais do que tudo convencer todos daquilo.

Então avistou o garoto que há tanto admirava. Um nephilin, para falar a verdade. Ivy sentia-se constantemente inebriada pelo jogo de palavras suntuosas que faziam-na suspirar apenas por saírem se seus lábios.

Claro, Scott não valia o chão que pisava. Era um dos mais prepotentes nephilins de Nova Orleans, mas Ivy sequer ligava para aquilo. Queria poder ficar com ele, apesar de nunca terem se falado, uma vez que ela tinha medo do nephilin tentar matá-la por ser uma bruxa. Ela infelizmente sabia que Scott apenas a olharia no fundo de seus olhos quando quisesse matá-la;

Uma pena, pensou com seus botões, saindo da janela da pequena pousada a qual estava hospedada. Obviamente, sem nenhum mundano notar sua presença. Desamarrotou seu vestido repleto de panos e olhou-se em um espelho logo depois.

O vestido era verde e destacava seus olhos, rente ao seu corpo magérrimo, dando-lhe uma silhueta mais feminina, graças ao espartilho que apertava-lhe a cintura.

- Ivy, venha já! – sua tutora mandou e a loira fez o que lhe foi pedido, saindo do local apressada.

Ivy corria como nunca em sua vida. Não podia acreditar que Scott queria matá-la. Lágrimas cristalinas desceram de seus olhos verdes levemente inchados e ela aumentou o passo, esperando despistá-lo. Encontrou um lugar para conseguir se esconder e o fez, suspirando rapidamente para recuperar seu fôlego e ego desmanchado. Ele já ahavia matado sua tutora e a pequena provavelmnete não tinha chance alguma contra as armas celestiais do filho de anjo.

Contudo, não queria morrer.

- Achei você. – Scott esbravejou, pegando-a pelos cabelos. – Eu estava sabendo que tinha uma bruxa na cidade, só não sabia que era uma pirralha. – maliciou em seus ouvidos. Ivy quis gritar. Não era uma pirralha, tinha quinze anos e já poderia ser considerada uma moça.

- Scott... – começou, sendo impedida pelo mesmo.

- Shiu, já já acabaremos com seu sofrimento, filha de Lilyth. – ergueu sua adaga e Ivy gritou, fechando seus olhos com a maior força que podia a medida que certa escuridão a abateu. – I-Impossível! – Scott falou, afastando-se da menina e ela abriu seus olhos com certo temor, vendo um nephilin queimar até a morte.

A garota chorou por certo tempo, não agüentava mais ver o nephilin que ela tanto gostava queimar daquele jeito. Queria apagar aquele fogo mas não conseguia. O que quer que o tenha despertado ela não conseguia saber.

Assim que Scott já não vivia mais naquele mundo, Ivy levantou-se com dificuldade, esfregando seus olhos e tentando limpar as lágrimas que dali haviam saído. Saiu caminhando depois de tudo aquilo, meio cambaleante e nunca mais olhando para trás. Scott estava morto, Johanna, sua tutora, estava morta. Ela estava sozinha.

Completamente sozinha.

A mulher saiu do trem, pondo seus óculos escuros devido à claridade repentina dali. Sorriu, olhando para todos os mundanos ali presentes. Sim, teria muita diversão. A pequena Ivy morrera com Johanna e Scott. Nem mesmo a loira sabia que tipo de bruxa havia se tornado. Seus antigos ideais já não mais existiam em seu coração, agora duro feito pedra.

Era filha de Lilyth, afinal.

Photoplayer : Candice Accola.