Corredores

Across this new divide

Havia sido um longo, entediante e chato vôo, pelo menos me rendera alguns numeros de telefone de comissarias de bordo gostosas.

No aeroporto peguei um taxi para o Brooklyn, alguns minutos mais tarde o taxi parou no meio fio em frente a uma igreja em ruinas, pelo menos era o que parecia para os mundanos. Paguei o motorista e peguei minha pouca bagagem. Jurei a anjo e então entrei no instituto que era bem o que um instituto devia ser mas esse, o de Nova ork tinha um "que" de mais sombrio em que os outros ao redor do mundo. Pelo menos era isso que todo shadowhunter que visitava o instituto de New York achava. Caminhei pelo terreo do prédio e fiquei encarando um pouco as estatuas de anjos que encaravam cegamente o vazio.

- Que merda eu vim fazer aqui?

Murmurei para ninguém. Revirei os olhos e me dirigi para onde eu achava ser o caminho para a parte menos entendiante do local. Encontrei o Elevador com aspecto daqueles de carga, fechei a grade de proteção e soquei o botão de "subir".

O elevador parou depois de subir rangendo para o mundo. Abri as grandes e acabei em um longo e iluminado corredor, jovens iam daqui para lá cuidando de sua rotina matinal. Suspirei.

Lá vamos nós.

Sussurrei mentalmente. Eu não sabia por onde começar, na verdade tinha certa ideia, eu devia achar o cara que estava sendo o responsável por todos aqueles pirralhos e anunciar que agora eu era o instrutor enviado pela clave e bla, bla, bla, bla.

A Clave realmente queria foder com a minha vida, logo eu? Responsável? Por nephillins em treinamento? Eu estava ferrado.

Caminhei pelo corredor arrastando minha mala de rodinhas atrás de mim, o que era meio ridículo mas admito que malas de rodinha são muito uteis. Passei por muitos garotos e garotas com cara de mal humorados por acordar cedo, presumi que se alguém estava conseguindo faze-los acordar cedo então eu não tinha muito o que fazer por aqui. Mas primeiro eu tinha que me certificar disso quem sabe se o cara atual estivesse fazendo um bom serviço talvez eu seja dispensado, isso seria maravilhoso.

Passei por grandes portas de madeira das quais a sala vinha um cheiro otimo de panquecas, meu estomago roncou. Dei uma espiada pelas portas e vi um grupo de pessoa em volta de uma mesa grande enquanto um cara alto estava na beira do fogão.

Huh o cara atual.

Ele estava jogando a panqueca para o alto quando ele se virou para pega-la e eu pude identificar quem ele era.

Puta merda, Christopher Petrova.

- Só pode estar brincando comigo.

THE BOSS IS IN THE HOUSE!